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O sistema eleitoral santafesino foi elogiado por especialistas internacionais

Em declarações feitas a meios de imprensa santafesinos, a presidente da ONG “Transparencia Internacional”, Delia Ferreyra Rubio, assinalou a eficiência da boleta única impressa que foi utilizada em Santa Fe.

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O sistema eleitoral santafesino foi elogiado pela especialista internacional e presidente da organização não governamental (ONG), “Transparência Internacional”, Delia Ferreyra Rubio, quem fez menção do sistema eleitoral da província de Santa Fe, “trata-se o sistema mais avançado neste momento, que é a boleta única impressa, e o sistema que usam a maioria dos países do mundo, aquele em que o cidadão marca uma cruz”.

Além disso, recalcou que a incorporação do dispositivo eletrônico para que as autoridades possam realizar o ata de eleição “deu um resultado positivo”, no caso, evita que surjam problemas com as letras que não se compreendem, os números ilegíveis ou um erro na linha da escrita e problemas diversos com as atas confeccionadas manualmente, que se evitaram provendo às autoridades de mesa de equipamentos eletrônicos.

A presidenta da ONG mais importante do mundo na percepção do ranking de confiança e corrupção dos países sublinhou que, desde a organização, “ sempre mencionamos Santa Fe como um exemplo porque está ao nível dos países mais desenvolvidos do mundo em referência a como se emite o voto”.

DIFERENÇAS COM A BOLETA ÚNICA ELETRÔNICA
A presidente de “Transparência Internacional” referiu-se ao voto eletrônico e fez finca-pé em que, “a boleta única eletrônica é uma forma de voto eletrônico, não garante o secreto do voto, não certifica a integridade do resultado, se pode hackear o sistema com facilidade e, além disso, “ a possibilidade de fazer fraude com esse sistema é maior que em qualquer outro mecanismo”.

Nesse sentido, Ferreyra Rubio disse que, “ é suficiente colocar duas linhas no software que se utilizam em todas as máquinas de um país para alterar o resultado, sem necessidade de ter um exército de pessoas em cada uma das mesas tratando de “fazer batotas”.

A especialista também explicou que, “todas essas razões impulsionam e apoiam um trabalho que fazemos muitas ONG, profissionais dos sistemas eleitorais e profissionais informáticos que servem para esclarecer a situação”.

O VOTO ELETRÔNICO NO MUNDO
Assim mesmo sublinhou que, “na atualidade somente quatro países do mundo utilizam o sistema de voto eletrônico a nível nacional, a maioria dos países do mundo têm abandonado esse sistema, que não é uma novidade”, pelo contrário “ começou a se experimentar nos anos 40 e os países foram-no abandonando. A argumentação foi que existia a possibilidade de descobrir como votava cada cidadão e, partindo disso, fazer pressão para sua mudança alterando a vontade do votante. Outros, como Alemanha que o declarou inconstitucional porque o sistema eleitoral tem de ser transparente para que qualquer pessoa, não tendo conhecimentos da informática, possa entender como se produz a escolha das autoridades.

“Holanda, que há muito tempo tinha abandonado o sistema de voto eletrônico, para as eleições do presente ano também abandonou o computo eletrônico”.

Por fim, Fereyra Rubio expôs que, “ a intervenção de esses sistemas eletrônicos está sendo descartado tendo em conta as vulnerabilidades do sistema”.

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