“O governo está preocupado e os que temos olhares diferentes também compartilhamos a mesma preocupação; é muito difícil gerar consenso em um plano de ajuste”, disse Lifschitz durante o encontro do qual participaram diferentes organizações políticas, sociais, jornalistas, intelectuais e referenciais federais.
Ao referir-se à situação do país, o governador indicou que “há um cenário complexo para os próximos meses, com o agravante de que não aparece com clareza uma alternativa. Se bem que parece que há um setor da sociedade que procura alternativas, falta uma opção política que possa expressá-lo”.
"A democracia sempre ajuda a construir sociedades mais inclusivas, e propostas e modelos econômicos e sociais que promovam o desenvolvimento, a distribuição da riqueza. Senão não há inclusão social não há redução das brechas de desigualdade, que é um dos problemas mais importantes que há na América Latina e na Argentina. Necessitamos construir modelos de economia no marco da globalização e de uma grande abertura, jogando no cenário mundial, ao mesmo tempo, defendendo aos setores da economia local", afirmou Lifschitz.
"A economia global dá oportunidades ao mundo todo, sobretudo a países emergentes. A política deve andar ao ritmo, ao desenvolvimento da tecnologia, senão ficará atrás. O tempo é peremptório, minha convicção é que há que estabelecer vínculos com as grandes uniões regionais. Eu sou a favor da união europeia e latino-americana e isso é imprescindível, também por uma governança da globalização com esses grandes atores. O G20 é o germe, é uma grande oportunidade para poder trabalhar" disse, por sua parte, Rodríguez Zapatero.
O encontro, realizado no Hotel Madero, contou com o patrocínio do governo de Santa Fe e o Conselho Federal de Investimentos (CFI) e foi moderado pelo jornalista Marcelo Longobardi.
Estiveram presentes dirigentes nacionais como Margarita Stolbizer, Victoria Donda, Matias Lammens, Matias Tombolini, Bernardo Kosacoff, Martin Lousteau, Alfredo Lazzaretti, Marcos Lavagna, dentre outros.