O ato foi realizado na quarta-feira passada na Casa do Governo e contou com a presença dos ministros de Governo e Reforma do Estado, Pablo Farías; e de Trabalho e Seguridade Social, Julio Genesini; e o jurista espanhol Baltasar Garzón.
Genesini destacou a participação de Garzón, que “enriquece o trabalho conjunto que vimos fazendo em Santa Fe” e afirmou que “esse convênio nos abre uma nova perspectiva, visando gerar melhores condições de trabalho sem assédio nem violência e incorporando a perspectiva dos direitos humanos, que é muito importante e devemos tender à sua universalização”.
Por seu turno, Garzón afirmou que “em Santa Fe comprovei que existe não só um desenvolvimento legislativo senão também que, ainda mais importante, existe interação entre instituições e os diferentes atores sociais para abordar questões no âmbito empresarial e agora para trabalhar nos padrões dos direitos humanos”.
“Esse momento deve ser aproveitado e o feito no setor público para consolidar o que se vem fazendo no privado; os direitos humanos não são diferentes segundo o setor. Há que prestar atenção para que a crise econômica e financeira não incida negativamente nas camadas sociais mais vulneráveis e, portanto, que não haja mais discriminação e se respeitem os padrões de emprego que hoje estamos trabalhando aqui”, considerou.
Por último, o jurista espanhol assinalou que “é um momento ideal para que essa interação, essa mesa integral que existe em Santa Fe, acompanhe essa nova legislação para erradicar o assédio moral no trabalho. Queremos acompanhar essa iniciativa e esse é o sentido desse convênio que subscrevemos”.
PRESENTES
Participaram da atividade, o subsecretário de Políticas de Emprego e Trabalho Decente, Guillermo Cherner; o diretor provincial de Reforma Política e Constitucional, Oscar Blando; e o defensor do Povo da província de Santa Fe, Raúl Lamberto, junto a representantes da Fundação Internacional Baltasar Garzón, a Rede Sindical por Ambientes de Trabalho Livres de Violência, a Fundação Ceibo e Apyme Santa Fe.
A atividade se enquadrou nos debates ao redor da nova Lei de Abordagem e Prevenção das Violências e assédios no Mundo do Trabalho no Setor Privado na Província de Santa Fe, da que participam autoridades do governo provincial, legisladores, sindicatos, empresários e organizações sociais, entre outros atores.
