A província "não vai flexibilizar nenhuma medida sanitária, a política de saúde continua sendo a mesma. Nosso desejo é cuidar-nos entre todos e tentar mobilizar a economia ao máximo", destacou Perotti; durante os encontros onde esteve acompanhado pelo ministro de Gestão Pública, Rubén Michlig, e da Produção, Ciência e Tecnologia, Daniel Costamagna, que participou por videoconferência.
"Não termos contágios é um dado positivo, mas não devemos deixar de ver que o risco está aí e está latente. Ainda não começou o frio forte, vêm as etapas em que as doenças respiratórias são as que predominam nessa época: os resfriados, as gripes, as pneumonias. E com certeza, existe um potencial para o desenvolvimento da doença. Temos que ser muito precavidos. Vem uma etapa onde não voltaremos ao normal e isso deve ficar bem claro, ninguém volta à loja, a levantar a persiana e abrir a porta e continuar como era antigamente. Vai continuar com um protocolo e cada um de nós irá a esses locais com pautas de comportamento incorporadas no cuidado que antes não tínhamos", salientou o governador.
"O distanciamento, mantendo distância também nas filas em cada uma das lojas, nos colocará à prova. Manter a higiene das mãos, manter o álcool em gel quando não existe essa possibilidade, são coisas que vieram para ficar e para nos acompanhar. E cada uma das atividades que voltarão a ser permitidas demonstra a conduta, põe à prova a conduta do industrial, do comerciante, do prestador de serviço, de cada um dos trabalhadores, de como nos comportamos, como é o devir do dia a dia em que procuramos não contagiar o outro, procuramos cuidar-nos, e perante o menor sintoma que temos, consultamos".
"Isto significa manter tudo o que foi disposto sobre o isolamento e o distanciamento social, o uso de máscara, o resguardo de medidas higiénicas, tomar a temperatura, e manter a distância. Isto não vai se flexibilizar".
Neste sentido, Perotti salientou que “nós temos que cuidar a vida dos santafesinos em primeiro lugar, e por sua vez temos que ir movimentando a economia, com o menor deslocamento das pessoas. Se temos que deslocar pessoas, temos que cuidá-las da melhor maneira e evitar as aglomerações”, afirmou, e salientou que a habilitação dessas novas atividades econômicas será avaliada, “Iremos vendo e observando” a situação da curva de contágios e “se tivermos um aumento da curva, vamos voltar atrás”, enfatizou. “Tudo isso deve ficar bem claro, porque do comportamento de cada um e de como formos vendo a evolução no tema da saúde, dependerá como continuarmos".
O governador convocou prefeitos e presidentes de comunas, e os representantes de comerciantes, industriais e empresários a "ser muito cuidadosos em como começamos a mover-nos sem prejudicar em nada os resguardos sanitários", e acrescentou: "Necessitamos eles na hora dos controles, a responsabilidade que até hoje tem tido cada um dos prefeitos e presidentes de comunas; e as associações, centros comerciais, industriais, no acompanhamento, nas aberturas e elaboração dos protocolos tem sido exemplar", destacou Perotti.
GRANDE ROSARIO E GRANDE SANTA FE
O governador lembrou que ficam excluídas dessas novas exceções os aglomerados do Grande Rosario e Grande Santa Fe e apontou que foi solicitado ao governo federal que a situação fosse analisada "por causa dos números que se dão em Santa Fe e Rosario, para poder habilitar obras menores, imobiliárias e mudanças".
"Tomara que os números continuem nos acompanhando, vamos continuar insistindo com os resguardos e os protocolos devidamente adequados; porque o primeiro que temos como prioridade é o resguardo da vida e tentar que em uma província como a nossa, sua atividade produtiva seja prejudicada o menos possível".
CONTROLES
Durante a reunião com prefeitos e presidentes de comunas, o governador se referiu aos controles interprovinciais, "com Chaco e Santiago del Estero, vamos continuar fazendo os controles, reforçando também o esquema com Buenos Aires e a Cidade Autônoma de Buenos Aires (CABA)".
"Sem dúvidas, os controles também incluem o seguimento dos caminhões internacionais. Se está tentando definir uma rastreabilidade do caminhão que ingressa".
