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A PROVÍNCIA ANALISA A POSSIBILIDADE DA VOLTA ÀS AULAS DEPOIS DAS FÉRIAS DE INVERNO

"Não vai voltar a ser a escola que conhecemos, de cursado diário, com todos os alunos e as alunas juntos", assegurou a ministra da Educação, Adriana Cantero.

As autoridades avaliam o regresso às salas de aula no território santafesino.


A ministra da Educación da província de Santa Fe, Adriana Cantero, se referiu na quinta-feira ao regresso às salas de aula santafesinas das crianças e dos adolescentes de todo o território, depois que as autoridades da Educação em nível nacional coordenarem os protocolos necessários na nova normalidade após a pandemia da Covid.

Nesse sentido, Cantero manifestou que se está "trabalhando intensamente nos protocolos que poderiam funcionar com os diferentes formatos, para poder voltar ao sistema presencial, de maneira gradativa, depois das férias de julho".

"Se em Santa Fe tudo continuar como até agora, com uma curva de contágios aplanada e controlada, porque a decisão vai depender disso, vamos começar escalonadamente a ter algum formato de sistema presencial", explicou Cantero e mais tarde detalhou: "Na segunda etapa do ano, não vai voltar a ser a escola que conhecemos, de cursado diário, com todos os alunos e as alunas juntos. Temos que pensar formatos diferentes para poder assegurar que todos tenham a oportunidade da presencialidade", continuou a mandatária.

Depois a ministra disse que ainda não estão definidos os horários e que "dividir a jornada poderia ser uma das alternativas", porque "pensar outro formato escolar incide na nossa cultura e na nossa organização familiar, de maneira que esse sistema que combina a presencialidade e a não presencialidade é um formato que temos que pensar muito".

Do mesmo modo, a titular da Educação remarcou que "vai ter situações diferentes segundo a localização geográfica das escolas e segundo a densidade populacional” porque há que "garantir um cursado com distanciamento". "Portanto, se para cada criança tem que se levar em conta aproximadamente 2 metros quadrados de espaço; um distanciamento das mesas de, pelo menos, 1,80 metros entre uma mesa e outra, o espaço escolar vai estar substantivamente mudado e, portanto, o agrupamento. Estamos analisando todas as variáveis possíveis porque também têm que ser considerados os espaços com os que conta cada escola e em que condições estão esses espaços", manifestou.

PENSAR COM FLEXIBILIDADE

Com relação ao esquema que do governo da província vem se trabalhando, Cantero afirmou: "Temos que pensar com flexibilidade. Esse vírus nos colocou numa situação de enorme dinamismo. Por isso, o que estamos pensando hoje, poderia ser diferente amanhã. Na nossa província, tínhamos um esquema pensado para a zona norte, em lugares que não tinham tido casos de contágio, que poderiam ser as primeiras localidades em voltar. E hoje Villa Ocampo não está nessa perspectiva", lembrou a ministra.

Ao ser consultada sobre se se poderia perder o ano letivo e se se começaria de zero no ano próximo, Cantero respondeu: "Em realidade de zero não, porque sempre há aprendizagens e avanços com as crianças e os adolescentes. O que temos que ver na segunda metade do ano é, talvez, focalizar mais naqueles núcleos de aprendizagem que são estratégicos e ver de que maneira podem ser trabalhados, além de que se tenham ferramentas e dispositivos diferentes para a virtualidade", acrescentou.

Finalmente, a ministra se referiu à possibilidade de estender o ano letivo em dezembro: "Foi uma variável analisada somente para os últimos anos da escola secundária, como possibilidade. Quer dizer, os que deixariam o período de escolaridade obrigatória para passar ao nível superior ou ao mundo do trabalho”.

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