A nova ferramenta creditícia está destinada à aquisição de capital de trabalho e investimentos por até 250 mil pesos e com uma taxa de juros de 18% anual, fixa e em pesos. No entanto, deve ser previsto um gasto administrativo de 4% e um aval de um terceiro à satisfação da Comissão Diretiva da ADER como garantia. Os prazos de financiamento são de até 21 meses totais e três meses de graça, durante o qual somente será exigido o pagamento dos juros correspondentes.
Na ocasião, Costamagna assinalou que “em Santa Fe, pelo entrelaçado produtivo, comercial e industrial, suster a questão produtiva e a saúde dos santafesinos é todo um desafio. É uma realidade complexa pelas características da província e exige um esforço enorme do setor público e privado, e de todos os santafesinos. Nesses dias queremos por em valor os resultados que estamos tendo na atividade agroindustrial, agroexportadora, agroalimentar e em muitas das indústrias e comércios da província, que estão funcionando graças aos esforços que fazem todos os dias”.
“Hoje a Agência apresenta uma linha de financiamento gerada a partir de fundos provinciais. Esse é um esquema que foi traçado quando o governador Perotti era ministro. As agências e associações para o desenvolvimento são estruturas que devem ser postas em valor, porque nos possibilitam chegar em tempo e forma àqueles que se encontram com dificuldades, não só no que respeita ao capital de trabalho, senão também a possibilidades de investir em bens de capital. No momento sabemos muito bem que a situação dos bancos a respeito das empresas não é a melhor. Nesse marco, estas são as medidas que o governo da província dispôs e fortaleceu”, acrescentou.
Finalmente, o ministro destacou que “graças a esse esquema se tem recursos e podem ser destinados a empreendedores, micropymes comerciais, industriais e de serviços. Da nossa parte, vamos continuar acompanhando e fortalecendo mais do que nunca a presença no território, porque essas associações estão em quase toda a província e contemplam a todas as localidades que a ela pertencem”.
Por sua parte, o presidente da ADER, Carlos Fertonani manifestou: “Da agência trabalhamos priorizando a saúde, a economia de Santa Fe e o entrelaçado de desenvolvimento. Com essa ferramenta pomos à disposição créditos para as empresas, fundamentalmente pymes familiares, mipymes, firmas que há 130 dias estavam transitando esse caminho que ninguém esperava.
Por sua vez, o secretário de Desenvolvimento Territorial, Fabricio Medina, colocou “em valor a decisão de aproximar esses fundos às pessoas através das agências e associações, que não são o único mecanismo de articulação que a província encontrou, já que também se constituiu o fundo com as mutuais. Além do esquema de agências e associações para o desenvolvimento desdobrado em toda a província, que somam ao dia de hoje quantias transferidas por quase 120 milhões de pesos, há 300 milhões de pesos mais que estão constituídos nas mutuais, em um esquema de articulação entre o INAES, as federações de mutuais e o governo da província de Santa Fe, linha à que também podem ter acesso aqueles setores não bancarizados”.
Por último, o senador pelo departamento La Capital, Marcos Castelló, resgatou “o trabalho dessa mesa. Aqueles que têm um empreendimento se preguntam o que faço depois, e acho que essas são as respostas que estão esperando, é por isso que fico ao dispor. Temos um departamento variado quanto a sua produção e que hoje não passa bem, por isso, isso é uma brisa fresca, tentando acompanhar os momentos difíceis”.
Além das mencionadas autoridades participaram do lançamento o presidente do Centro Comercial de Santa Fe, Martín Salemi, pela União Industrial de Santa Fe, Amadeo Formizano e o presidente de Apyme, Mario Galizzi.
