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A PROVÍNCIA AVANÇA COM O LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECULAR EM GRANADERO BAIGORRIA

Esse novo dispositivo permitirá realizar os exames para a COVID-19 na região, sem ter que enviá-los ao CEMAR ou a laboratórios especializados.

A PROVÍNCIA AVANÇA COM O LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECULAR EM GRANADERO BAIGORRIA

O Ministério da Saúde provincial informou que o novo laboratório de Biologia Molecular do hospital Eva Perón de Granadero Baigorria se encontra em uma etapa muito avançada. Um desenvolvimento que melhorará consideravelmente a capacidade de testagem da província de Santa Fe.

A respeito disso, o diretor do laboratório, Jorge Kilstein expressou: “A importância desse novo laboratório para a região é que vamos realizar os exames correspondentes sem ter que enviá-los a outras localidades ou a laboratórios especializados, como se vem fazendo até hoje”.

“Esse laboratório contará com um sistema de tecnologia muito avançado que se chama Digital Droplet de PCR, que vai nos permitir poder fazer testagens de amostras em grandes quantidades ao mesmo tempo. Isso nos permitiria poder obter maiores resultados em toda a região em curto prazo em testagens da COVID-19”, continuou.

Por sua vez, o diretor falou da implementação desse desenvolvimento, além da pandemia de Coronavírus, e destacou: “Vamos contar com um PCR real time que é uma equipe que vai nos permitir não só detectar a COVID-19, senão que está pensado também para exames para a dengue, hantavirus e outras patologias emergentes”.

A IMPORTÂNCIA DE INCORPORAR ESTUDOS DIGITAIS DE PCR

O Estudo Digital de PCR ou ddPCR (em inglês Droplet Digital PCR) tem como vantagem frente ao PCR convencional que se utiliza atualmente (qPCR), que pode quantificar a carga viral (quantidade de vírus presente na amostra) com uma precisão 10 vezes superior à convencional. Isto oferece uma vantagem enorme quando essa carga viral é muito baixa, já que a carga viral é um dos motivos comuns de “falsos negativos” produzidos com diagnósticos baseados em qPCR.

Outra vantagem adicional é que todos os kits de detecção dos códigos abertos realizados para a qPCR convencional podem ser processados através da ddPCR mas com as vantagens mencionadas para essa tecnologia. Aliás é menos sensível à interferências presentes em amostras de baixa qualidade.

Com ddPCR podem-se corrigir falsos negativos produzidos principalmente quando uma amostra provém de um sujeito ou paciente que reúne todas as características de um “caso clínico de COVID19” mas seus resultados por qPCR não são conclusivos.

Além disso, o custo de monitoramento na população é mais econômico e podem estudar em um passo só maior número de amostras, com um investimento que resulta sendo de 32 ou 64 vezes mais econômica que com qPCR convencional.

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