O governador Perotti indicou que “se adicionará uma importante infraestrutura, porque esse investimento tem impacto não só dentro da penitenciária, senão em todo o sistema penitenciário. Oferecerá um serviço que hoje não tem o maior centro de detenção da província de Santa Fe, com um muito bom equipamento, ao que se adicionam 24 leitos”.
Nesse sentido, explicou que antigamente “os internos tinham que comparecer aos Samcos de Piñero ou Álvarez, ou ser transferidos a diferentes hospitais em Rosario. Agora tudo isso poderá ser atendido aqui, e com esta infraestrutura, os serviços penitenciários próximos também poderão ser derivados a esse lugar”.
Além disso, afirmou que “estamos melhorando a ação de prevenção para as comunidades fechadas, melhorando dia a dia o atendimentos dos detentos e a capacidade de atendimento de Rosario, Álvarez e Piñero”.
“É um investimento federal de alto impacto, que se adiciona aos que já vimos fazendo na província com aportes do Governo Federal, como foi em Granadero Baigorria, Villa Constitución e, agora com o anúncio, também acompanhando-nos nos investimentos que vamos fazer nos hospitais de Helvecia e San Javier”, assinalou o governador.
Depois acrescentou que “isso se junta a toda a infraestrutura que foi melhorando e ampliando em todo o território da província de Santa Fe, adicionando camas, que é o que hoje nos permite ter uma melhor preparação para a segunda onda. Poder resguardar uma comunidade fechada, poder ter aqui uma ampliação do nível de atendimento, sem dúvidas que é uma muita boa notícia, em meio aos preparativos para estar enfrentando a segunda onda também na província de Santa Fe”.
Finalmente, agradeceu ao presidente “pelo modo em que o Ministério de Obras Públicas está levando obras a todo o território de nossa província”.
“RECONSTRUIR O SISTEMA DE SAÚDE”
Por sua vez, o presidente da República, Alberto Fernández salientou que seu “governo está definidamente marcado pela pandemia”. E lembrou: “Em situações muito adversas tivemos que enfrentar o início dessa pandemia; a Argentina tinha ficado desamparada no sistema de saúde”.
E acrescentou: “Foram anos em que o sistema de saúde foi se deteriorando. Enfrentamos isso e saímos a reconstruir um sistema de saúde dizimado. Pusemos todo o esforço”.
“Minha única preocupação é cuidar da saúde dos argentinos. É o único que me impulsiona nas decisões que tomo. Não são decisões educativas, comerciais ou econômicas; são decisões sanitárias, garantidas pelos dados que a autoridade sanitária me comunica cada dia”, explicou o presidente.
Para fechar, Fernández remarcou que, apesar das dificuldades, “se manterá o ritmo de vacinação” e destacou a importância da vacinação docente: “Santa Fe, San Juan e Buenos Aires encabeçam a lista das províncias que mais pessoal da educação vacinaram”.
INVESTIMENTOS
Por seu turno, o ministro das Obras Públicas do Governo Federal, Gabriel Katopodis, destacou que “o Governo Nacional não deteve nunca o investimento no sistema sanitário. Todos os dias, desde aquela primeira onda, construímos saúde pública, porque foram realizadas 262 obras e se estão realizando mais, para passar de 3.000 leitos, da primeira onda, a 4.500, que nos permitirão enfrentar essa segunda onda. Aos 12 hospitais modulares seguem 23 centros modulares sanitários e a construção de 31 hospitais penitenciários”.
Logo, o funcionário federal remarcou: “Construímos os hospitais penitenciários para que as pessoas privadas de liberdade não tenham que sair e ir a um hospital. Rapidamente, pudemos pôr em marcha essas obras, uma das mais importante que estamos levando adiante na província de Santa Fe, e encontram o governador Omar Perotti coordenando toda a política de cuidado em sua província”.
Finalmente, a ministra de Saúde do Governo Federal, Carla Vizzotti, expressou que “a pandemia pôs a prova o sistema de saúde de todo o mundo. Na Argentina estava em crise, muito debilitado e o Estado Federal começou a construir hospitais e ampliar os leitos. Também se trabalhou muitíssimo com um olhar federal para enfrentar essa pandemia”.
“Podemos dizer com muito orgulho, com muito esforço, que o sistema de saúde é mais robusto, não estamos em março de 2020. Temos disponibilidade de camas, temos o pessoal de saúde vacinando, o pessoal de saúde mais treinado, mas temos situações que nos preocupam muito: o pessoal de saúde está exausto”, destacou, e concluiu: “Temos a vacinação em andamento, esperamos que diminuam as internações; entretanto, esse sistema de saúde tem que continuar dando respostas”.
