Por outro lado, a ministra detalhou o cronograma de licitações de obras que se têm realizado na província: "Hoje as obras que licitamos têm respaldo financeiro. Isso dá resposta e transparência a um processo que antigamente gerava inadimplência e atrasos nos pagamentos ou paralização da obra pública. Nosso objetivo é que cada obra tenha os recursos necessários, para dar certeza às empresas construtoras e poder exigir o ritmo e cumprimento dos prazos fixados em cada processo licitatório", salientou Frana.
PANDEMIA E DESIGUALDADE
Nesse sentido, no atual contexto de pandemia por Covid 19 e perante uma segunda onda de contágios crescente, Frana salientou: “A pandemia tornou visível o que sempre esteve ali: a desigualdade territorial. Sem entrar nas cifras que provoca esta pandemia, não podemos deixar de evidenciar as desigualdades já presentes há tempo, que exacerbam e interpelam a fragilidade de um sistema político que tem que mudar com um alto sentido de justiça social. Diante disso, a resposta que incomoda é apontar a indiferença social, a falta de reflexão crítica e nossa incapacidade de reconhecer-nos como comunidade. Se tem algo que nos deixou claro essa pandemia, é que nos necessitamos juntos".
"Perante esse contexto complexo, quando iniciamos a gestão, a decisão política do governador Omar Perotti foi sanear as contas da província, permitindo a continuidade das obras iniciadas na gestão anterior, priorizando as relacionadas com a saúde, segurança e educação, e todas aquelas obras que são necessárias para as pessoas. A partir daí, começamos a trabalhar intensamente para resolver as dívidas da gestão anterior, junto com o Ministério da Fazenda, e conseguimos definir um processo de consolidação da dívida", acrescentou a ministra.
PENSAR NAS PESSOAS
E agregou: "Com cada obra nova falamos da geração de postos de trabalho, de reativação econômica e arraigo. Não somos uma gestão de obras faraónicas, somos uma gestão de obras para as pessoas. Muitas só podem ser vistas quando começam como as obras de drenagem, não são obras publicitárias nem têm bonitas maquetes virtuais. São obras necessárias que transformam no dia a dia a qualidade de vida de muitos habitantes".
Consultada pela diversidade de obras, Frana explicou: "E essas obras têm a ver com infraestruturas, com sistema de esgotos, com sistemas de defesa contra inundações, com água potável e serviço elétrico, com rodovias, com centros de saúde e educação, com moradias. Todas essas obras transformam e melhoram a vida cotidiana de muitos habitantes".
Nesse marco, a ministra anunciou que "dentro de poucos dias estaremos licitando um modelo de escola de pós-pandemia que levaremos a diferentes localidades da província. Nesse contexto de crise sanitária, nos fez repensar e reformular os espaços educativos que acompanhem as novas metodologias pedagógicas e as novas condições edilícias priorizando a flexibilidade espacial que devêm dos novos limites da sala de aula, a eficiência, e a sustentabilidade construtiva. Uma escola muito flexível, que tenha a presencialidade e a virtualidade combinadas".
"Disso falamos quando dizemos `pensar nas pessoas´, redobrar nossos esforços pelos direitos humanos, pelo acesso aos serviços básicos, à moradia. Não podemos continuar com divisões partidárias, geográficas, econômicas, que derivam em desequilíbrios territoriais e em localidades relegadas. É nisso onde a ética e a corresponsabilidade têm um papel importante para pensar as obras para a comunidade. Até que a dignidade de cada vizinho se fizer costume", concluiu Frana.