O objetivo desses encontros iniciais foi que cada integrante se apresentasse e conhecesse a equipe com a que trabalhará durante os próximos oito meses, já que as sete células estão formadas no mínimo por 17 representantes do setor público e privado de toda a província: empresas, instituições académicas, centros de pesquisa, pymes, associações civis, aceleradoras e associações empresariais, entre outras.
Cada mesa de referenciais manterá reuniões internas e plenários para trabalhar de maneira conjunta o olhar e construção de Santa Fe para os próximos 10 anos, baseados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A metodologia é desenvolvida em conjunto entre a Universidade Nacional de Rafaela (UNRaf) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, com apoio da Secretaria de Assuntos Estratégicos de Santa Fe.
Por sua vez, em cada grupo o trabalho é guiado por um facilitador ou facilitadora, que nesse primeiro encontro mostrou quais são as ferramentas que utilizarão durante o processo para chegar ao resultado final e apresentou o caderno dos participantes. Nele é detalhado cada momento da confecção do Plano Estratégico com os respectivos objetivos intermediários e resultados das reuniões.
Os eixos estratégicos que definem a temática que cada célula começou a trabalhar são: Ecossistema e governança; Financiamento; Talento; Infraestrutura e equipamento; Vinculação tecnológica; Marco Normativo; Informação a áreas de Vacância.
Os resultados poderão ser vistos no curto prazo com o Banco de Projetos, onde se estarão as iniciativas concretas e de alto impacto. Por outro lado, se determinaram as principais 5 áreas onde a província pode fortalecer-se, potenciar-se: Agroalimentos e agrotecnologia; Ambiente e mudança climática; Conectividade e digitalização; Saúde; e Indústrias criativas.
“É um marco histórico para Santa Fe, trabalhar com 100 atores pensando em uma Santa Fe do futuro, essa metodologia inédita, onde em cada reunião temos um micro objetivo que iremos somando para construir nossa visão, exercitando o diálogo e debate entre os atores públicos e privados, expressou Marina Baima, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação.
“Sabemos do compromisso e a vontade que tem o ecossistema santafesino, e isso é demonstrado nas 120 pessoas que aceitaram fazer parte do processo e veremos isso daqui a pouco, com os primeiros resultados concretos”, acrescentou.
O secretário de Assuntos Estratégicos, Francisco Buchara, remarcou que se trata de um plano “emergente e dinâmico” e valorou que é “organizado pelo Estado, com a ressalva de que dentro da construção, o Estado é mais um ator más na mesa junto a científicos, empreendedores, empresários, pymes, entidades e associações da sociedade civil”.
Por sua parte, a subsecretária de Gestão e Planificação e integrante da célula Marco Normativo, Marcela Taín, manifestou: “Essa semana começou o trabalho dos referenciais em todos os eixos e vetores nos que se estruturará o Plano Estratégico. As sete células aprofundarão, compartilhando a vasta experiência e conhecimento das potencialidades e desafios que enfrentamos, nas ferramentas necessárias para o posicionamento do setor como eixo vertebral da produção santafesina tendo em vista o ano 2030”.
