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De que trata Santa Fe Global, o programa provincial para potenciar exportações

Ministro do Desenvolvimento Produtivo, Gustavo Puccini, e a secretária de Comércio Exterior, Georgina Losada, deram detalhes da iniciativa relançada em Rosário. Na província há 750 firmas que exportam, e a ideia é multiplicá-las.

Gustavo Puccini, ministro do desenvolvimento Produtivo da província.

A Agência Santa Fe Global é a denominação sintética da Agência Santafesina de Investimentos e Comércio Internacional (Asici), que se ocupa principalmente de promover os investimentos e exportações na nossa província, “facilitando projetos de investimento produtivo e impulsionando as Pymes ao mundo”.

Mediante essa ferramenta, o Governo provincial contribui ao posicionamento local e internacional de Santa Fe “de forma sustentada através da promoção da internacionalização, a atração de investimentos privados locais e estrangeiros em território santafesino e o fomento da cooperação internacional para o desenvolvimento econômico-produtivo e a inovação”.

Na quinta-feira passada, com a presença do governador Maximiliano Pullaro, foi relançado Santa Fe Global, num ato realizado na Nova Terminal Fluvial de Rosário e do qual participaram também a vice-governadora Gisela Scaglia, o ministro do Desenvolvimento Produtivo, Gustavo Puccini; a secretária de Comércio Exterior, Georgina Losada; legisladores federais e provinciais; prefeitos e presidentes de comunas; e representantes de instituições intermediárias.

Ratificar o rumo

O ministro Puccini, na apresentação, deu o marco conceitual ao relançamento: “Queremos confirmar e ratificar o rumo do Ministério do Desenvolvimento Produtivo, que tem a ver com nosso olhar no comércio internacional, que sempre o tivemos como um objetivo a trabalhar. Santa Fe Global aparece como um espaço ao qual queríamos dar-lhe um novo enfoque, revalorizá-lo e hierarquizá-lo, por isso o consideramos por cima das outras secretarias e com um olhar transversal e global que tem que ter não somente do Ministério, senão com outras áreas do Governo”.

Nesse sentido lembrou que “nossa potência já está instalada com 750 indústrias que exportam, e essas são nossas principais sócias que nos têm que ajudar a tracionar, a levar a outras a esse novo mundo, a abrir novos mercados, a levar novos fornecedores, e ali vamos encontrar em diferentes povoados e cidades muitas empresas que necessitam ser impulsionadas”.

“Fazer parte do comércio internacional é fundamental para nossa província -assegurou Puccini-, porque isso vai nos permitir investimento, inovação, arraigo, tecnologia. Por isso é bom que a 60 dias do começo da nossa gestão estejamos todos aqui, porque se o governo da província de Santa Fe soma os esforços e os articula com o mundo produtivo, com o mundo privado, e trabalhamos fortemente com políticas públicas de continuidade, em infraestrutura viária, energética e de conectividade, vamos poder duplicar nossas exportações, que é o que procuramos como Província, porque estamos convencidos de que para Santa Fe crescer, há que exportar, mas para exportar há que inovar, e essa é a maior fortaleza e o maior desafio que temos".

Quem somos

A secretária de Comércio Exterior, Georgina Losada, mostrou um panorama estatístico que exibe a necessidade de uma iniciativa como é Santa Fe Global. “O primeiro passo de Santa Fe Global é apresentar ao mundo quem somos, o que produzimos, como produzimos” e a respeito disso, disse, “é muito importante desenvolver e vincular a ciência com a produção para ter uma oferta exportável que realmente esteja de acordo com as exigências dos mercados internacionais”.

Por sua vez, destacou que “Santa Fe é a segunda província exportadora do país representando 22% do total das exportações, o Grande Rosário é o segundo novo portuário mundial depois do porto de Nova Orleans, nos Estados Unidos, e contamos com dois aeroportos, 25 portos e uma zona franca em Villa Constitución”.

“Os principais seis destinos das exportações santafesinas são a Índia, o Brasil, os Países Baixos, a China, o Vietnã e a Indonésia”, e logo depois esclareceu que “70% das exportações são de origem agropecuário e quase 15% manufaturas de origem industrial; por isso temos o grande desafio de potenciar nosso setor industrial”, acrescentou Losada.

Finalmente, a secretária anunciou que “em setembro vamos organizar uma grande rodada de negócios inversa que permitirá aos compradores internacionais se vincularem com as cidades de onde sai aquilo que compram e ir visitar as empresas para conhecer em primeira mão o que e como produzem”.

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